Por Victoria Fernandes
“A aula magna é muito mais do que uma aula. É um evento especial’’, assim Raffael Martins, professor e gerente de marketing e relacionamento da Esamc Santos, iniciou a aula magna que ocorreu na quinta-feira (21), para os cursos de Comunicação da instituição.
A noite contou com a presença da editora-chefe da A Tribuna, Arminda Augusto, que compartilhou seus conhecimentos e experiências no mercado de trabalho, e sempre enfatizando a ideia de se reinventar: “O mercado de trabalho está muito ruim, e cada vez mais se pede um profissional completo. Não se limitem em ser apenas jornalistas, tentem ir mais além. Se reinventem. ”
A aula reuniu aproximadamente 400 estudantes de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Designen, muitos dos quais se dividem entre estudo e trabalho, mas que fizeram um esforço para estarem ali.
Para o estudante de Jornalismo Marcus Vinicius, o encontro esclareceu alguns pontos sobre como se tornar um profissional melhor: “Compreendi que devo sair da zona de conforto que me encontro atualmente. Devemos sair desta zona, procurarmos ver de cima a situação e nos abrirmos para novas áreas e oportunidades”.
Com muita animação, o professor Marcio Seco não se intimidou ao dizer sobre a importância do contato entre alunos e profissionais: “É uma chance que o aluno tem de entender um pouco mais, o que está acontecendo no mercado de trabalho. E o que esta acontecendo em sua região, principalmente.”
A estudante de Relações Publicas Luana Monteiro não esconde a ansiedade para uma próxima aula magna: ”É muito importante ter esse encontro com profissionais da área de comunicação. Pois nos traz conhecimento de como está o mercado hoje, já que está em constante mudança. Estou ansiosa para o próximo evento”.
Ao final, os alunos tiveram a oportunidade de tirar duvidas e curiosidades com a jornalista. Não somente sobre sua carreira, mas também sobre o destino do antigo prédio do jornal A Tribuna: “Eu sou muito ligada a esta história. A gente sabia a importância de lá e que estávamos indo para um prédio moderno. A família está decidindo se irá fazer um retrofit ou se irá alugar. Por enquanto, está tudo vazio. As duas últimas coisas históricas que ainda estão lá são a rotativa antiga e a sirene que toca todos os dias ao meio-dia”.