Por Ana Beatriz
O mundo declarou isolamento total. Nós, seres humanos, estamos sendo ‘’obrigados’’ a praticar a empatia social, e seria irônico se não fosse trágico. Afinal, em pleno século 21, as criaturas mais inteligentes da Terra estão tendo que aprender a conviver em seu próprio bando.
Família é um substantivo feminino cujo significado é – grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (o pai, a mãe e os filhos), a palavra família é dita mais de um milhão de vezes no Natal e Ano Novo, mas será que, em isolamento, todos sabem ser família?
As redes sociais digitais, desde que foram criadas, têm aproximado pessoas ao redor do mundo. Mas também vêm desconectando as pessoas ao redor dos cômodos, e em meio a pandemia, estão sendo o único meio de contato com a tal família que esquecemos o ano inteiro e hoje queremos estar perto.
Para essas questões, há apenas uma resposta: isolamento social não é isolamento afetivo, assim como o planeta Terra está se recuperando das ações humanas em meio à pandemia, nós devemos recuperar o tempo com nossa família. A Covid-19 nos impede o contato físico, mas não o afetivo. Temos que parar de reclamar pelo fato de estarmos presos ao conforto de nossas casas, presos aos nossos luxos e regalias pois, quantos não têm isso?
Reclamamos de dor nas costas por não sair da cama, mas e aquelas que reclamam de dor por dormir no chão? Não estamos em tempo de praticar ingratidão, estamos em tempo de amor, amor ao próximo, amor ao desconhecido, amor ao nosso lar, e amor pode ser sinônimo daquela palavra que sempre dizemos, porém mal sabemos praticá-la, FAMÍLIA.