Pandemia exige cuidado extremo com a higiene

Por Luana Monteiro Bezerra/AES

No período de enfrentamento da pandemia de Covid-19, passou-se a exigir uma série de restrições para a higienização do lar, como: lavar com esponja as maçanetas das portas dos quartos e banheiros e da porta de entrada, higienizar a sola dos sapatos, passar pano com água sanitária o chão da sala e dos quartos e, junto, o álcool gel 70.

Em entrevista, Claudia Rodrigues Monteiro Bezerra, 51 anos, moradora de Santos, explica que o dia a dia se transformou numa “lavanderia”, pois tem de “raciocinar” antes de todos os atos, que eram praticamente automáticos. A atenção deve ser triplicada em tudo, o vírus pode estar em qualquer minúcia e por isso temos que ficar atentos.

Com isso, a higiene dobra ainda mais, como diz a psicóloga Ana Claudia Dutra, 57 anos, de Santos. Ela fala que a rotina mudou muito para quem trabalha na área da saúde, com relação à higiene em casa: “Tenho utilizado dois sapatos de fácil higienização para usar no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Chego em casa e minha roupa é descartada na lavanderia para lavagem, os sapatos também são retirados na entrada e utilizo um chinelo dentro de casa. Detergente, cândida e álcool gel são utilizados constantemente para limpeza da casa e das mãos. As misturas, segundo o biomédico Roberto Figueiredo, conseguem eliminar de 80% a 90% dos organismos que possam estar nas superfícies, que inclui o Coronavírus.