por Gabriella Domingos e Emmily Vitória
É notório que a Covid-19 surpreendeu o mundo, bem como o isolamento social, que está fazendo com que famílias fiquem separadas para proteger uns aos outros. Foi o caso de Laís Brito Nogueira, de 20 anos, estudante de Design de Moda da FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas). A jovem, nascida na cidade de Cananeia, mudou-se para São Paulo para fazer faculdade, um sonho que tinha desde muito pequena.
Sua mãe, Eliza Regina, de 56 anos, apoiou a filha neste sonho desde o início e se sente orgulhosa em vê-la buscando sucesso em seus objetivos.
A aposentada menciona que ver Laís “caminhando para ter um futuro brilhante” é inexplicável, todos os dias longe dela são um grande desafio, mas o que lhe conforta vê-la feliz e batalhando pelo que quer.
Após o início da pandemia e do isolamento social, a jovem optou por continuar na Capital, preocupada em não expor sua mãe ao vírus, por ela pertencer ao grupo de risco.
A distância entre as duas e o anseio de conversarem diariamente motivaram a mãe de Laís a aprender a utilizar aplicativos de comunicação. “Eu não sabia nem abrir conversas no Whatsapp, mas hoje converso todos os dias com ela (Laís), não foi tão difícil como eu imaginava, acho que minha força de vontade foi maior”, diz Eliza.
A universitária relata que o maior desafio em relação à distância entre ela e a mãe é não poder estar ao lado dela caso precise, e vice-versa. “Sou dessas garotas que até quando não acha a meia já chama a mãe, foi difícil me separar dela, e agora piorou, pois me preocupo com sua saúde”, lamenta Laís.
O exemplo de Laís e Eliza prova como a tecnologia se tornou uma das maiores aliadas das famílias. As ligações por chamada e vídeo os aproximam e alivia a saudade e a preocupação com seus entes queridos.
“Eu não imagino o que seria de nós se não tivéssemos essa maneira de nos comunicarmos. Não iria aguentar ficar muito tempo sem ver a minha menina, se está feliz, saudável”, finaliza Eliza.