Por Mayara Oliveira Machado/AES
O impacto gerado pela COVID-19 na sociedade intensificou os transtornos psicológicos como depressão, ansiedade e síndrome do pânico. Jovens passaram a utilizar a Internet como refúgio e buscar ajuda através das plataformas oferecidas. Como Drauzio ressaltou, “os conteúdos de saúde mental estão sempre no topo da lista de maior engajamento, curtidas, comentários e tempo de leitura”.
Em tempos de pandemia, onde o distanciamento social é prevalecido, gerou-se ainda mais desemprego e desestabilização mental e financeira, consequentemente, a saúde mental da sociedade obteve sequelas intensas e devastadoras. A necessidade de permanecer em casa, faz as pessoas passarem ainda mais tempo nas redes sociais, absorvendo conteúdos que, muita das vezes, não ajudam no processo de autoaceitação, já que, o Instagram, por exemplo, mostra conteúdos irreais, gerando uma frustração e sensação de insuficiência.
O Setembro Amarelo é um mês voltado para a prevenção do suícidio e a importância do cuidado mental, o qual é tão pouco valorizado pela sociedade.