Por Bruno Lira e Jessica Lohan/ AES
O século 21 vem sofrendo com inúmeros problemas, entre eles a depressão, um assunto bem delicado, mas que precisa ser debatido. Afinal, estamos no mês de setembro, um período que ficou marcado pela urgência da prevenção ao suicído, por meio da campanha Setembro Amarelo. E ainda por cima, estamos sofrendo uma pandemia.
Enquanto sociedade, corremos o risco de que muitas pessoas sofram sequelas mentais devido às perdas que estão passando: desemprego, mortes, distanciamento de seus familiares e amigos. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais depressivo da América Latina, com aproximadamente 12 milhões de pessoas sofrendo desse problema. Outro caso preocupante, que supera o número de depressivos, é o da ansiedade, com 19 milhões de brasileiros.
Entrevistamos uma pessoa que já sofreu com a depressão, mas conseguiu dar a volta por cima: “Nesses dias ruins, vinha uma agonia muito grande, assim, do nada. Não tem como descrever em palavras o sentimento estranho, a gente começa a chorar, a pensar no pior, acha que o fim está próximo, não tem motivação pra fazer as coisas, foi complicado”.
Hoje, depois de curado, o entrevistado reconhece: “Eu me sinto mais forte, acredito que essa fase que tive não foi em vão. Nada acontece por acaso, minha religião é a Espírita, o que eu digo para o pessoal é que a dor ensina, sentimos as coisas assim com intensidade, para melhorarmos no futuro, do mesmo jeito que aconteceu comigo”.