Por Amanda Alves Oliveira
Sandra Passarinho, como é conhecida, tem seu nome de batismo como Sandra Almada Laukenickas, nasceu em 14 de abril de 1950 (atualmente tem 70 anos), no estado do Rio de janeiro. Filha de pai lituano e mãe brasileira, por isso o sobrenome tão difícil de pronunciar, ela optou por Passarinho pois era este o apelido que havia ganhado na redação, por conta de sua rapidez e pouca altura.
Estudou no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, porém, seu curso foi fechado pela ditadura militar. Foi quando ela fez estágio para a Globo em 1969, logo resolveu prestar vestibular para comunicação, mas acabou largando já que não gostava das aulas.
Teve sua primeira passagem na Rede Globo no ano de 1969, também trabalhou para a empresa BBC e ficou rapidamente na Rede Manchete. Entre os anos de 1972 e 1974 ela foi editora no Jornal Internacional.
Como profissional foi durante quase toda sua vida repórter da Rede Globo, onde pouco tempo depois virou repórter e foi conhecida, sendo ela a primeira correspondente internacional pela própria Rede Globo, ainda nos anos 70, tornando-se símbolo de inspiração para outros profissionais.
Em 1974, Sandra quem foi responsável por fazer a cobertura jornalística da Revolução dos Cravos, aos 24 anos ela juntou “uma muda de roupa” e embarcou para a viagem que viria a transformar sua vida Esta revolução que também é conhecida como revolução de abril, ocorreu no dia 25 de abril de 1974, sendo um evento de Portugal resultante do movimento político e social, onde depôs o regime ditatorial do Estado Novo.
Em 1981, ela saiu da Globo e foi cursar Ciências Sociais, mas retornou a emissora em 1985, onde integrou a equipe do Globo Repórter, um tempo depois, ela se tornou repórter especial da Editoria Rio. Também foi editora-chefe do programa Espaço Aberto, da GloboNews.
Durante sua carreira ela foi indicada e recebeu diversos prêmios, um dos mais importantes teria sido o primeiro Prêmio Emmy do jornalismo brasileiro ao lado da equipe que cobriu a ocupação do Complexo do Alemão e fez reportagens para o Jornal Nacional.
Trabalhou durante 50 anos na Globo e veio a pedir demissão em dezembro de 2019, quando decidiu se dedicar a projetos pessoais.