Por Mayara Machado (texto) e Rafael Tadeu Rodrigues (fotografia), da AES
O novo Coronavírus chegou com tudo em 2020, atingindo a população mundial, trazendo diversas consequências maléficas nas vidas pessoais e profissionais. Empresas e indivíduos tiveram a necessidade de se reajustar de acordo com as normas e exigências dos novos protocolos de segurança, a fim de conter o contágio pelo vírus, resultando na falência de negócios, desemprego e mudanças na rotina de muita gente.
Passado o primeiro semestre, com a diminuição do número de mortes por dia no Brasil, houve uma grande flexibilização, com praias, bares, baladas e comércios lotados, as pessoas passaram a ignorar o uso de máscaras e todo o protocolo de distanciamento social. Como consequência, o número de contaminados subiu drasticamente e atualmente vivenciamos a segunda onda da Covid-19.
Para entrar em um estabelecimento, deve haver um limite de pessoas de acordo com as normas de distanciamento social, sendo que, o uso de máscaras é obrigatório, na entrada deve ser medida a temperatura e haver uma aplicação de álcool em gel, porém, muitos bares, baladas e festas clandestinas não respeitam nada disso.
Caio Vinicius, 21 anos, funcionário de um bar de Santos, relatou que o estabelecimento está respeitando as normas, mas o mesmo contou que já passou por diversas situações de desrespeito por parte dos clientes. “Uma menina queria encontrar os amigos no bar mas estava sem máscara, obviamente barramos a entrada dela, ela começou a gritar com os funcionários, foi uma confusão”, relatou Caio.
Com essa flexibilização, os estabelecimentos melhoraram suas condições financeiras, pois, apesar da pandemia não ter acabado, o movimento de pessoas permaneceu muito alto. Ainda que grande parte da população tenha seguido sua vida normalmente, ainda existem pessoas respeitando drasticamente o distanciamento social.
Mariana Armada, 20 anos, estudante da faculdade ESAMC Santos, contou que deixou de ir em inúmeras comemorações de amigos, entrevistas de emprego, passeios e muito mais. A estudante vive com uma pessoa de risco e entende a responsabilidade que carrega.
São tempos difíceis e a população por um todo está sentindo o impacto. Ter consciência e pensar no próximo é essencial, principalmente nesse momento.