O perigo não demonstrado

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GUARUJÁ – SP – 03-12-2020: No universo cinematográfico heróis andam sem máscara.
Foto: Marcus Vinicius/AES

Por Ewerton Ferreira (texto) e Marcus Vinícius (fotografia)

No início de março de 2020, todos os estabelecimentos estavam abertos normalmente, como lojas de vestuário, de cosméticos, shoppings, restaurantes entre outros. Tendo sempre clientes adentrando, sem restrições.  Mas a partir do dia 21 do mesmo mês, os estabelecimentos tiveram que cumprir o decreto de fechamento temporário por conta da Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus. Restaurantes ficaram meses sem a autorização para a abertura de suas portas, muitos migraram ou agregaram para o delivery e muitos infelizmente fecharam suas portas. Infelizmente estes exemplos de fechamentos foram maiores do que pensavam que seria, só que vieram a ocorrer.

Mas felizmente a partir do dia 13 de julho os comércios receberam a autorização de reabertura, mas com suas restrições como, horário reduzido, obrigações de máscaras para a circulação dentro dos comércios, aferição de temperatura e álcool em gel na entrada do estabelecimento. Mas quem sofre muito e está em constante perigo são os funcionários de restaurantes, por motivos de que os clientes estão sem máscara durante suas refeições, mesmo estando “mascarados” no decorrer da circulação e da espera no restaurante.

Seus funcionários correm iminente perigo, ainda que sempre protegidos e dentro das normas de segurança estabelecidas. E por conta desta flexibilização o número de casos veio em uma crescente após esta reabertura e com isso um retrocesso foi necessário para a realização do processo de erradicação do COVID-19. E a partir do dia 2 de dezembro, um novo anúncio foi realizado e estará restringindo algumas coisas no comércio. Horários serão reduzidos novamente, capacidade máxima voltará a ser de 40% para o geral. Já em bares, restaurantes e similares, podem vir a funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas, com horários de funcionamento de somente 10 horas diárias e o consumo local está permitido somente até às 17 horas de cada dia.

Sendo assim, mesmo com um horário reduzido os funcionários estão expostos ao perigo como todos estão, agora tendo que aguardar o próximo anúncio para a nova classificação, somente no dia 4 de janeiro a curiosidade dos proprietários  será saciada e caso tudo esteja em devida ordem o funcionamento normal voltará ao cotidiano, demonstrando assim a evolução esperada mediante a propagação deste vírus.