Por Larissa Martins/AES
Solidão, medo, angústia, incerteza. Quantas vezes o mesmo ciclo se repetiu em 1 ano de pandemia?
A sensação de medo nos domina, as notícias diárias nos afogam e parece que estamos num grande labirinto que, infelizmente, não conta com uma saída.
Acordar, trabalhar, estudar e tentar sobreviver tem sido a rotina diária que tenho. Tentar se manter sã entre 4 paredes é difícil, cada dia um desânimo maior, um desespero maior. Tentamos de tudo para nos distrair, as redes sociais parecem ser uma boa saída, mas até neles somos perseguidos e bombardeados de notícias ruins a cada segundo, o que aumenta cada vez mais o nosso medo.
É um sentimento sufocante, como se o mundo estivesse te pressionando e você se vê sem saída. O medo por si, e por aqueles que amamos, é constante… lateja em nós, dia após dia. Em meio ao medo, surge a solidão… bom, não estamos sozinhos. Muitas vezes, estou rodeada de pessoas, mas ao mesmo tempo me vejo sozinha, presa em um abismo sem fim de angústia e desespero, não importa quem esteja comigo, o medo continua ali, a espreita, tomando conta de cada parte do corpo. Com o medo, a solidão, surge a ansiedade: onde uma pequena fagulha é o suficiente para nos destruir, dando lugar ao cansaço físico e mental, que faz com que milhares de cenários se formem em nossa mente.
Não, não estamos sozinhos. A situação nos faz acreditar que sim, mas essa situação de medo e solidão, angústia e desespero está presente em cada um que enfrenta uma pandemia. É o ciclo infinito, mas quando será que isso terá fim?