Basquete: uma ferramenta de transformação

Por Matheus Rodrigues Leite/AES
 
 
O basquete é um esporte mundialmente conhecido, criado em 1891 pelo norte-americano James Naismith, porém, no Brasil, o esporte de maior predominância é o futebol. Na Baixada Santista, o esporte vem crescendo e atraindo a atenção de jovens e adolescentes.
 
“Nosso foco principal é sempre o jovem e o nosso principal resultado é fazer com que o jovem entenda a importância de se praticar uma modalidade esportiva enquanto mantém os estudos e que fique no caminho correto”, defende o professor Pedro Custódio, treinador do clube Internacional de Regatas, em Santos; do Clube dos Ingleses, em Santos e São Vicente; e do Jepom, em São Vicente.
 
Conhecido no meio como Pedrão, o profissional é formado em Educação Física e utiliza o basquete como forma de aprendizado técnico e pessoal para crianças e adolescentes. “O principal aprendizado que a gente procura passar é que o esporte, além de tudo, é uma ferramenta de transformação para se alcançar objetivos, para se conquistar metas. É o que nós temos como principal ensinamento, fazer com que o jovem entenda que é muito importante estudar e usar o basquete, o esporte, como uma ferramenta de transformação em sua vida”.
 
Estudiosos afirmam que a iniciação esportiva nas escolas e clubes é o primeiro contato da criança com o esporte. Esse contato, sendo bem gerido nas fases de desenvolvimento, trazem diversos benefícios para crianças e adolescentes, se transformando em ferramenta de mudança.
 
Para isso, são realizados projetos com crianças a partir dos 5 anos (escolinha do mini basquete) até jovens de 22. “Cerca de 90% do que a gente faz são voltados para jovens. As escolinhas que nós iniciamos e temos no Clube dos Ingleses são para iniciantes, de 8 até 16 anos. No Internacional, a gente começa mais cedo, com a escolinha do mini basquete, a partir dos 5 anos. O ideal é que se comece mais cedo, o quanto antes é melhor”, explica Pedrão.
 
O trabalho foi iniciado há cerca de dez anos e já começa a colher seus frutos. Alguns atletas, hoje profissionais, passaram pelas mãos do técnico Pedrão. “Os garotos mais velhos que passaram por nós hoje estão na faixa de 20 a 22 anos. Então é uma galera nova ainda, mas temos vários nomes que jogam no Rio Claro, no São Paulo, no Pinheiros. É uma galera que passou por nós e hoje está se estabelecendo”.
 
Com o objetivo de demonstrar as ações promovidas por Pedrão, foi realizada a cobertura de três torneios com a presença dos clubes no qual o professor trabalha: o Festival dos Ingleses, um torneio amistoso sediado no clube Internacional de Regatas e o Campeonato Paulista.