por Danielle Ferreira
Já ouviu falar do termo “família multiespécie”? São muito comuns e vem crescendo o número de famílias formadas por humanos e seus pets, principalmente no Brasil. Trata-se de uma família composta por pessoas e animais de estimação, em especial cães e gatos. Se antes, o principal critério era o “sangue do mesmo sangue”, hoje são os laços afetivos que unem pais, mães, filhos e pets!
Foto: Reprodução/ Internet
“É um amor incondicional, até de escolher entre marido e meus pets, eu fico com meus pets”, disse a autônoma Sônia Vasconcelo, 51. Ela, que é mãe de 3 filhos também de 6 filhos peludos: Teddy, Princesa, Amarelo, Nina, Magali e Pintada (dois cachorros e quatro gatos respectivamente), é apaixonada pelos animais e relatou que adotou todos esses bichos e que, mesmo não sendo compreendida, às vezes pela própria família, prefere cuidar e amar os animais.
De acordo com números levantados pelo IBGE e atualizados pela inteligência comercial do Instituto Pet Brasil, em 2018 foram contabilizados no país 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos. A estimativa total chega a 139,3 milhões de animais de estimação. Em 2013, a população pet no Brasil era de cerca de 132,4 milhões de animais, últimos dados disponíveis quando a consulta foi feita pelo IBGE.
Mamãe de Lupita, Letícia Alves, 25, ressalta que ter um pet requer cuidados, como por exemplo: horários de alimentação e passeios, banho, cortar as unhas, aplicar remédios, e sempre estar atento à saúde do animal. Além disso, é preciso ter um planejamento financeiro, pois há diversos gastos com o bichinho. E, claro, dedicar um tempo só para ele (a) todos os dias. “Todos os dias eu saio com ela para passear, geralmente no período da manhã (eu e meu noivo alternamos os passeios; ao todo são três por dia). Gosto de fazer pelo menos trinta minutos de caminhada com ela, pois é importante criar um tempo de qualidade com o animal”, declara e continua: “Todas as noites, antes de dormir, ficamos juntinhas, uma do lado da outra. Às vezes ela gosta de brincar antes de dormir. E claro, dormimos juntos, eu, a Lupita e meu noivo. Resumidamente, todos os dias separo um tempo de qualidade apenas para nós duas”.
Foto: Letícia e sua filha, Lupita
Infelizmente, a pós-pandemia tem elevado o número de abandono de animais. De acordo com a ONG Amparo Animal entrevista à Veja, cresceu de 61% entre junho de 2020 e março de 2021. Além dos números de maus tratos que cresceram também durante a pandemia.
Caso você tenha interesse em adotar um pet, entre em contato com a ONG mais próxima da sua residência, agende uma visita e faça um pet feliz!