Perfil Fotógrafos | Mary Marques

| Perfil Biográfico Fotógrafos | Mary Marques
| Por Nathalia Barros Moreira | 3FM1 FTI 2023-2
| 4548 caracteres

Mariana Bezerra Braga Marques conhecida como Mary Marques, nascida em Santos no dia 20 de janeiro de 1999, atualmente tem 24 anos, 9 anos de vivência na fotografia e 4 anos de profissão. Sua área de atuação é como fotógrafa social, além de fotografar, também atua como videomaker e com edição audiovisual em shows e eventos.

Formada em Publicidade e Propaganda, com Relações Públicas e pós em marketing digital na Esamc de Santos e também técnica em turismo e curso profissionalizante de fotografia.

Seu kit/equipamento de trabalho é a câmera Sony a6300 lente 30mm, e Flash Yongnuo Yn 565 Ex Iii, também usa dois bastões leds da sokani quando trabalha em lugares externos. No estúdio, ela usa 1 soft box e uma octabox.

Seu interesse pela fotografia começou aos 12 anos, se afeiçoou a câmera analógica de seu avô, uma pequena ‘’saboneteira’’ que cabia em seu bolso. Mariana gostava de registrar os momentos de sua família, que foi observando seu gosto pela arte. Em suas palavras:

‘Eu nunca gostei de fotografar pessoas paradas, ou daquele jeito de fotografar que as pessoas fazem poses e as fotos estão sempre no mesmo ‘padrão’. Sempre enxerguei as coisas de uma forma diferente, para mim é tão natural, que eu não entendo como as pessoas não conseguem fazer uma boa foto’.

Mais tarde, seu avô lhe presenteou com a seu primeiro computador, onde ela fazia retrospectivas e editava as fotos. Aos 15 anos, ganhou de seu pai uma câmera digital semiprofissional. Os pixels dela eram de qualidade, porém não havia troca de lentes. Seu primeiro ensaio fotográfico foi em um aniversário de 50 anos de sua Avó. A partir de então, começou a trabalhar com a fotografia, no início cobrando R$50,00 por ensaio.

No 2º ano da faculdade de publicidade aos 19 anos, começou a trabalhar para custear seu curso de fotografia. Foi trabalhar escondida, pois sua mãe não queria que ela trabalhasse e não queria pagar referido curso. Sua paixão pela fotografia se intensificou no exercício da profissão. Após sua formação no curso de fotografia, comprou sua primeira câmera profissional uma Canon T7i, 50 mm e 18-55mm.

Foi penetra na aula de fotografia no 3 ano, pois essa aula ainda não existia em sua grade curricular, mas tinha um tempo livre em seu horário, então ela aproveitou a oportunidade para estudar fotografia. O professor ficava surpreso, com o seu desempenho, pois entregava os trabalhos igualmente, como se estivesse matriculada na turma.

Apesar da sua paixão por fotografia, sentia que aquilo não fosse suficiente e nas aulas de áudio visual tudo mudou: descobriu que tinha facilidade para criar roteiros, visualizava as cenas muito bem e não gostava de captações simples. Migrou  para vídeos, entretanto, continuou na fotografia.

No período da pandemia, a fotógrafa conheceu o seu atual parceiro de trabalho e também fotógrafo Léo Passos, que a acolheu e ajudou em seu projeto de foto e vídeo. Carinhosamente o chama de ‘’segundo amor da minha vida’’ (pois o primeiro é seu marido). Na mesma época, ela cobrava R$150,00 nos vídeos e entrava de penetra nas festas dos clientes dele, para criar portfólio e vendê-los. Para ela, a vida como fotógrafo/videomaker tem uma dualidade um tanto quanto difícil, pois o que ela tem de bom desde as descobertas, aprendizados até conhecer lugares e pessoas diferentes, ela tem tido uma jornada solitária de autoconhecimento.

‘A profissão nos leva a passar por muitos conflitos emocionais durante o processo de fincar o seu lugar no mercado. ’ Diz a fotógrafa Na época, havia criado o estúdio de fotografia na casa da avó, onde atendia seus clientes. Foi o que ajudou a sobreviver na profissão e não ficar parada. Uma das coisas que ela mais gosta na fotografia, é ter o privilégio de registrar a evolução das pessoas. E se emocionar com tudo; seja em crescimento de projeto, idade, música nova, conhecer lugares e culturas diferentes.

Seu conselho para quem quer começar nessa carreira é: respeite o seu tempo, crie estratégias, estude sempre que puder, não tenha medo de investir em redes sociais e tire um tempo para si. Pois o medo nos paralisa e precisamos cuidar do nosso lado emocional. Parece clichê, mas é em tudo isso que tive dificuldades. E por fim o ultimo conselho parafraseando Mario Sergio Cortela ‘’ faça o que você tem na condição que você tem, enquanto não tem para fazer melhor ainda’’.

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