A morte de um Papa é algo globalmente impactante, ainda mais quando o mesmo fez tanto pela humanidade, com destaque aos mais necessitados. Religiosos ou não, todos se vêem pensativos quando um acontecimento tão forte como esse surge, cada pessoa ou grupo. E, com a comunidade acadêmica não seria diferente. Em uma segunda (28) de abril, entrevistamos universitários sobre a questão do futuro do papado, das perspectivas em relação a Roma e o Vaticano, assim como do sentimentos desses alunos em relação a religião. A primeira entrevistada (que não quis se identificar), estudante de Direito, não possui religião, mas se disse “aberta a todos os tipos de espiritismo”. Vê com importância os acontecimentos no Vaticano, e, mesmo com a polêmica em relação ao novo papa, diz-se esperançosa, “essa nova mudança será para melhor”, e que o novo papado “continuará o que Franscisco trouxe, um compromisso real com a religião e com suas práticas mais humanas”. Estudante de Economia, Carol se diz cristã, e considera “que o Papa Francisco construiu algo realmente diferente, num bom sentido”, mas, “com o que que vem sendo mostrado na mídia, as profecias não são tão positivas, pois ninguém sabe o que pode acontecer”. Ela se demonstrou desacreditada e também preocupada com os possíveis candidatos ao papado que viu nas mídias, e que entre eles possuem nomes que até mesmo “estão ligados a corrupção, com um “histórico errado”. Por fim, tratou como impossível a possibilidade de alguém substituir o Papa Francisco, por seu forte humanismo; “de não se colocar como uma superioridade divina, mas como alguém como nós”. Pontos de vista diferentes, mas que refletem o que vem acontecendo no mundo, e como pessoas de fé, religiosas (ou sem religiões), e com seus costumes, se deparam, reagem e refletem sobre assuntos tão sérios, como o adeus de um Papa.