Nascida em Florianópolis, filha do escritor Péricles Prade e do poeta Lindolf Bell, Prade interessou-se pela fotografia em tenra idade. Iniciou formalmente na fotografia aos catorze, realizando uma sequência de cursos teóricos e trabalhou como auxiliar num estúdio. Aos dezoito, foi morar em Paris, onde teve início a gênese de seu processo fotográfico, apaixonando-se pelo ramo editorial e publicitário.
De volta ao Brasil, teve influência cultural de Jô Soares e outras figuras do setor cultural, o que a levou, pouco a pouco, ao interesse pelo teatro e cinema,registrando, também, seguido de seus trabalhos editoriais e publicitários, obras neste sentido, como foi em “Evoé – fotografia de teatros”, em defesa da classe teatral brasileira em meio à pandemia.
Desde então, tem trabalhado com revistas e instituições de relevância nacional e internacional, como o Ministério do Turismo, UOL, SESC, tendo tais trabalhos expostos em órgãos também muito relevantes, como o Museu da Música na França, MAXXI Museu (Itália) e Museu da Ciência na Inglaterra.Sobre o livro “Eu Queria Ser”, a fotógrafa comenta: “Mais de cinqüenta artistas foram fotografados!
O objetivo do livro Eu Queria Ser, é mostrar não apenas a transformação física do artista fotografado, mas também resgatar a biografia cultural de cada ídolo homenageado. Cada foto apresenta singular abordagem estética, tanto na fotografia, com iluminação e linguagens específicas, quanto na moda, em função dos diversos estilos e tendências. Tudo isso em um cenário particular, tendo por parâmetro as referências visuais,históricas, míticas ou literárias.
“As imagens, e o apoio da MTV, representam também um agradecimento a esses artistas maravilhosos, que, com tanta dedicação e alegria, contribuíram para homenagear figuras exponenciais de nossa cultura.” No livro “Impressões”, “a fotógrafa Priscila Prade se rendeu definitivamente à sua grande paixão: os retratos e neste projeto conseguiu,escrever imagens sobre cada olhar que fotografou.
O livro, com fotos do período entre 1987 e 2014 e inéditas, registra a trajetória profissional da fotógrafa. A Proposta é trabalhar a fusão dessas imagens e de textos que resultam do olhar preciso e detalhista de uma profissional que foi sempre fiel a arte do olhar diferenciado através de lentes e de sua própria interpretação do objeto e da pessoa fotografada. “Fotografar pra mim é desenhar a poesia”, define Priscila. “Trata-se, portanto, de um arremate, um acerto de nó em seu trabalho”.
Apesar de não terem sido gerados como seus ramos principais, consta que Priscila tem, cada vez mais, se inclinado em direção ao cinema e ao teatro,sendo convidada para eventos (como os do Studio SP, UOL, SESC e afins) e,além, com seus próprios projetos pessoais acerca da temática (novamente,destaca-se “Evoé – fotografia de teatros”), sendo proporcionalmente reconhecida – nacional e internacionalmente – por tal, com destaque aos toques intimistas e sensíveis de retratos de artistas e personagens.