Por Luanna Gomes/AES
Sônia Matilde Bridi, de 56 anos, é jornalista, escritora e repórter da Rede Globo desde 1991. Nasceu na cidade de Caçador, em Santa Catarina (1963), onde cursou Jornalismo na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Desde muito nova, Sonia sonhava com a profissão, e começou cedo a escrever uma coluna estudantil para um jornal local. Um ano após formada, começou a trabalhar na emissora que exerce função até hoje, e se destacou quando foi convidada a ser correspondente em países como a Inglaterra, Estados Unidos, França e China. Se mudou diversas vezes com sua família, e seu marido também colega de trabalho, o cinegrafista Paulo Zero.
Essas vivências possibilitaram com que lançasse o livro Laowai – Histórias de uma repórter brasileira na China (Nossa Cultura. 2008), que fala sobre suas experiências como correspondente em Pequim, com imagens do marido. Outra obra também lançada por eles foi o Diário do Clima – Aventuras e a Ciência por trás da série de televisão ‘Terra, que tempo é esse?’ (Globo Estilo, 2012), que vinha acompanhado até por um DVD.
Ganhadora de prêmios como – Prêmio Comunique-se, na categoria Correspondente Brasileiro no Exterior – Mídia Eletrônica (2007 e 2009), e na categoria Repórter – Mídia Eletrônica (2012); Prêmio Imprensa, entregue pela Embratel, com a reportagem Oscar Niemeyer – 100 anos, que fez juntamente com Graziela Azevedo, Júlio Mosquéra, NarrimannSible e Sandra Passarinho (2008).
De suas principais coberturas, destacou-se em 2015, a cobertura da COP/21, em Paris, onde entrevistou Sir David King que afirmou quando era conselheiro científico de Tony Blair (então primeiro-ministro da Inglaterra) que “mudanças climáticas são uma mudança maior do que o terrorismo”. Em 2013, em reportagem com o jornalista Glenn Greenwald revelou que a presidente Dilma Rousseff foi espionada pelo governo americano, entre tantas outras matérias feitas de maneira exemplar.
A jornalista segue como repórter especial do Fantástico até a presente data, onde sempre protagoniza matérias importantes e necessárias para o mundo, como é o caso das reportagens do quadro Jornada da Vida (2019).