Ricardo Stuckert, também conhecido como Stuckinha, nasceu em Brasília no Distrito Federal em 05 de março de 1970 é casado com a jornalista Cristina Lino desde 2008 com quem tem dois filhos. Influenciado pelo seu pai, começou na fotografia aos 13 anos no processo de revelação de imagens.Aos 17 anos, Ricardo resolveu seguir a carreira do pai e fazer um curso na Escola Brasiliense de Fotografia, coordenado pelo fotógrafo e jornalista Fernando Bizerra da Silva.
Cursou também Ciência da Computação, o que o ajudou a transição da máquina fotográfica analógica para a digital e a lidar com os recursos do computador. Aos 18 anos, já era fotógrafo do jornal O Globo, onde acompanhou o então presidente José Sarney em viagens na América do Sul e em seguida, o então presidente Fernando Collor em viagem à Espanha.
Em 1997, cobriu os índios Yanomanis em uma reportagem para a ediçãoespecial da revista Veja. Neste trabalho realizou uma de suas fotografias mais importantes, o retrato de uma índia chamada Penha Goés, em Nazaré, no interior do Amazonas.
Após 17 anos o fotojornalista tentou localizá-la para repetiro retrato, mas só teve sucesso após um ano de busca, registrando-a então com 39 anos de idade. Sua foto foi comparada à imagem de grande repercussão da afegã Sharbat Gula, de Steve McCurry, para a revista National Geographic.Em 2000 fotografou as Olimpíadas de Verão em Sydney sendo seu primeiro trabalho com um grande evento esportivo.- “Você faz fotografia ou ideologia?’, você pode me perguntar. Eu faço fotografia, mas minhas ideias estão ali, minha visão de mundo está ali. As fotos devem falar por si”.
Durante as eleições de 2002 Ricardo era fotógrafo da revista IstoÉ em Brasília e foi encarregado de cobrir cada um dos quatro principais candidatos à presidência da República durante quatro semanas. A série de fotografias foi indicada e finalista ao Prêmio Esso.2 Lula e o povo por Ricardo StuckertAo final do segundo turno Ricardo foi convidado pela equipe do ex-presidente (na época candidato) Lula para ser seu fotógrafo caso o candidato fosse eleito.
Ricardo trabalhou como fotógrafo oficial da Presidência da República durante oito anos (2003-2010) e foi condecorado com a ‘Ordem de Rio Branco’ no grau de Oficial Complementar.Após 2010 Ricardo continuou fotografando importantes momentos da política brasileira, dentre eles, o processo de Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff materiais que seriam futuramente utilizados no documentário Democracia em Vertigem, indicado ao ‘Academy Awards’ (Oscar 2020), Ricardo foi o diretor de fotografia e imagens deste documentário.
Em 2016 foi contratado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para cobrir a seleção feminina de futebol durante as Olimpíadas de 2016, já em 2017 começou o projeto percorrendo o país e fotografando os povos originários de 13 etnias diferentes (considerando os povos isolados). -“Gostaria de prestar, humildemente, um tributo aos povos originários por meio de uma obra fotográfica”. Em 2019 voltou a trabalhar para o ex-presidente Lula, que permanece até os dias atuais.
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