Por Alícia Gama – FIC 2023-1
A visita ao Sesc foi muito instrutiva e de grande aprendizado. A visita se inicia com o chefe da equipe
técnica do Sesc Santos explicando o roteiro de como será o dia no teatro do Sesc e falando umpouco como no teatro tudo é possível, mas com muita técnica por trás de cada efeito. Descobri que a produção contém um caderno técnico onde tem todos os detalhes que será feito na peça, vídeo, áudio, cenários, horários das falas e entradas de personagens, luz e a planta do localonde acontecerá a peça.De acordo com o chefe da equipe técnica a pré-produção de uma peçadura no mínimo três meses e é feita com muita rigidez e empenho.Durante as explicações sobre os empregos dentro do teatro é perceptível a falta de empresas parainvestir nas peças que são produzidas. Muitos ali acabam fazendo mais do que sua função por faltade pessoas para tais, conhecendo um pouco da parte técnica eu vi que é preciso de muita agilidade para mexer nas luzes, câmeras e cortinasUma curiosidade interessante que a visita ao Sesc ensinou, foi que tudo da parte técnica do teatroveios das navegações, como por exemplo o jeito de manusear as cortinas, é igual manusear as antigas caravelas e é chamado de técnica maquinário.
Nos vídeos sobre a segunda parte da visita aprendemos um pouco mais sobre a parte técnica dasapresentações.O Ponto Zero fica localizado no centro da plateia e é onde a equipe técnica fica pois perceberam queera um lugar melhor para áudio e outras funções. O conforto do público é, portanto, importante porisso eles mantém as luzes dos equipamentos baixas e bloqueiam as duas fileiras atrás. Os movimentos de cena são programados com antecedência e os atores têm um tempo a seguirpara estar em sincronia com a programação.
Caso algum ator atrase existe um botão de reverse queconsegue atrasar um pouco a cena, mesmo sendo tudo automático, sempre tem alguém que fica namesa responsável pela programação para caso haja algum imprevisto.No final da visita foi falado um pouco sobre voltagem, aprendi que volts é a voltagem e watt é apotência da luz. Também foi comentado sobre o dimer que serve para diminuir a potência da luz.
O chefe da equipe técnica, Alexandre Amorim, que nos guiou por toda a visista pelos bastidores e palcos do Sesc, nos mostrou um canhão de luz, também conhecido como “canhão seguidor” e explicou como funciona, mostrou os focos e explicou um pouco como a parte tecnológicade dentro do canhão trabalha. A visita ao Sesc foi bem detalhada e importante, além de ter conhecido o mundo técnico por trás dasgrandes produções de peças, pude aprender sobre como tudo funciona e a importância de umaequipe técnica profissional e empenhada.